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Marcondes Mesqueu

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OLHA O QUE ANDA SAINDO NA MÍDIA SOBRE A LAPA


Bandos de menores de idade provocam
onda de furtos no centro boêmio do Rio

Veja dicas de segurança para aproveitar uma noite tranquila na Lapa
Gabriela Pacheco, do R7 | 29/03/2012 às 05h49
Um celular sobre a mesa ou uma bolsa aberta é o que basta para que grupos de jovens, principalmente demenores de idade, cometam furtos e até arrastões nas noites de sexta-feira e sábado na Lapa, tradicional bairro boêmio carioca, na região central. Moradores, comerciantes e frequentadores da Lapa denunciam que a ação de adolescente aumentou nos últimos meses. Segundo dados do ISP (Instituto de Segurança Pública), em janeiro deste ano foram registrados 511 furtos na área da Delegacia da Mem de Sá (5ª DP), 16% a mais que no mesmo período de 2011 (439) - o balanço de fevereiro ainda não foi divulgado.
Jadson Marques / R7
Lapa - personagens - 16.03.2012
Emanoele, Gisele e Ana Lucia tiram foto, mas ficam atentas à movimentação ao redor para evitar furtos

Há dez anos na Lapa, Maria dos Anjos, que trabalha em uma das barracas legalizadas 
pela prefeitura, diz que os furtos ocorrem quase todo fim de semana.
- Depois de meia-noite tem correria. Há 15 dias, um menino cortou a cabeça de um gringo com uma garrafa. Eles agem nos arcos.  Não é só estrangeiro que eles furtam. Até o meu carro de mão para levar embora as minhas mercadorias eles roubaram.
Vizinha de barraca de Maria, Rafaela Pimentel explica como os menores de idade atuam em grupo.
- Eles correm e ficam mudando de ponto. Conhecem todos os cantos da Lapa. Além disso, passam a mercadoria de um para o outro. Assim, quando são apanhados, não estão com o objeto levado.
A Polícia Militar afirma que o combate a esse tipo de crime é complicado em razão do modo de ação dos meninos e por se tratarem de adolescentes. Segundo a corporação, a região conta com policiamento específico de dez viaturas e 20 homens nos finais de semana, da noite até as 7h do dia seguinte.
De acordo com o subcomandante do Batalhão do Centro (5º BPM), major Luiz Claudio Régis, a abordagem preventiva de grupos de adolescentes depende da ação de outros órgãos, como Assistência Social e juizado.
- A questão do menor de idade é que só se pode agir quando ele de fato cometeu um delito ou há apoio de assistentes sociais e psicólogos para a retirada dele da rua. Se há um grupo de menores simplesmente andando pelas ruas, não podemos fazer nada.
O subcomandante diz que não são apenas adolescentes que cometem os furtos. Jovens de 19 e 20 anos ainda tentam se passar por menores de idade para receber o procedimento de apreensão de crianças e adolescentes: identificação na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente e encaminhamento a um centro socioeducativo, e não a uma prisão.
Um comerciante que prefere não se identificar confirma que há policiamento, mas diz que não é suficiente devido ao comportamento dos criminosos.
- A maioria é pivete, que faz tudo de cara limpa. A situação não estava assim nem na época do Madame Satã [transformista e personagem da vida boêmia da Lapa na primeira metade do século XX.]. Gringo e mulher devem estar atentos quando passam debaixo dos arcos.
Coordenador do movimento A Lapa é minha ou a Lapa é nossa, Vinicius Mesqueu, afirma que a preocupação com a ação dos menores é debatida há algum tempo. Entretanto, os casos parecem ter se agravado nos últimos meses.
- O crack está ganhando mais espaço por aqui. Os menores e alguns moradores de rua usavam mais cola. Agora estão consumindo crack a qualquer hora nas ruas Riachuelo e Mem de Sá. Eles parecem ter ficado mais violentos.
Casos de uso de arma e fogo e até mesmo facas em roubos acontecem com bem menos frequência que furtos. Em janeiro passado, foram registradas 158 ocorrências na 5ª DP, segundo o ISP. O major Régis diz que a principal diferença entre roubo e furto, não é o simples uso da violência, mas a identificação clara do criminoso para ajudar no trabalho da polícia.
- Quando ocorre um furto, a própria vítima pode demorar a perceber que um objeto seu foi levado e tem dificuldade de identificar o possível criminoso, o que dá tempo para o suspeito fugir, passar logo a mercadoria para outra pessoa do grupo ou jogar no chão para não ser apanhado com o objeto furtado.
O subcomandante avalia que, por enquanto, não há necessidade de alterar o policiamento. Segundo o major, quando a delegacia percebe uma mudança na rotina, como arrastões ou roubos de carro em determinada área, o batalhão é avisado.
- No Carnaval, recebemos o aviso de arrastão e corrigimos a situação. Mas, desde então, a situação voltou ao normal. A gente consegue manter certo controle. Por enquanto, não há necessidade de aumento.
Dicas de segurança
Para saber como ter uma noite mais segura em espaços abertos e com grande movimentação, como a Lapa, o R7ouviu o delegado Alcides Alves, titular da 5ª DP, e o especialista em segurança coronel Paulo César Amêndola, um dos criadores do Bope (Batalhão de Operações Especiais).
O coronel Amêndola destaca como primeira dica de segurança nunca andar sozinho. Caminhar em grupos maiores evita que bandos de adolescentes tenham vantagem numérica para ameaçar e levar pertences.
- Mesmo assim, caso perceba movimentação estranha, entre em um estabelecimento comercial e evite a possibilidade de acabar em um arrastão. Se não tiver tempo de fugir, o melhor é não reagir.
O delegado afirma que, na maioria dos casos, as pessoas só ficam feridas nesses tipos de ocorrência na Lapa se reagem ao furtou ou ao roubo. Ele lembra que os baladeiros perdem mais do que deveriam, porque levam documentos e objetos desnecessários para a noite de diversão, como título de eleitor e vários cartões de bancos.
Os suspeitos observam antes de agir e escolhem quem usa relógio, cordão, bolsa aberta, máquina fotográfica ou qualquer outra coisa de valor que atraia a atenção deles.
Turista de Salvador, Daniele Pereira veio passar as férias no Rio com o marido e não queria deixar de fora de seu roteiro a Lapa. Antes de sair do hotel, ela até esvaziou a bolsa para levar só o necessário, mas não abriu mão da máquina fotográfica.

- Sabemos que temos que ter cuidado com bolsas e só ir com dinheiro no bolso. Mas não dá para não levar a máquina de fotografia. Como vamos fazer turismo sem tirar foto?
As amigas Emanoele Marinho, Gisele Venancia e Ana Lucia Batista passaram na Lapa após um dia de trabalho no centro do Rio. Elas ficam atentas ao movimento antes de usar a câmera fotográfica, por exemplo.
- Antes de tirar uma foto, ficamos atentas ao que está acontecendo ao nosso redor. Curtimos a Lapa, mas estamos alertas às nossas bolsas.









SAIU NO JORNAL O GLOBO 21/01/2012







SAIU NO JORNAL CAPITAL CULTURAL NA SEGUNDA-FEIRA,16 DE JANEIRO DE 2012

 

Vereadores podem transformar a
Lapa no Mais novo bairro da cidade

Esta nas mãos dos vereadores a decisão de transformar ou não a Lapa no mais novo bairro da cidade. O projeto de Lei 951/2011, datado de 26 de abril de 2011 que propõe essa transformação pertence aos vereadores Dr. Jairinho em co-autoria com seu colega Marcelo Arar que trocou o PSDB pelo PT.
O que representa a Lapa se transformar num bairro? - Que benefícios isso traria? Para responder essas perguntas que, seguramente, vão começar a atormentar os moradores, comerciantes, empresários, artistas, produtores culturais e mesmo outros segmentos da sociedade, O Jornal Capital Cultural conversou com os dois vereadores. Para saber o que pretendem com a idéia.
Atenciosos os dois falaram exatamente o que pretendem
com o Projeto. Em comum, o fato de acharem que a Lapa por suas características, culturais, turísticas e residenciais merece um tratamento próprio e diferenciado. Acham que a área merece mais carinho pela importância que adquiriu e pelo que passou a representar para a cidade.

Transformar a Lapa em um bairro significa possibilitar uma melhor qualidade de vida aos que moram na Lapa e vivem a Lapa.
Dr. Jairinho autor do Projeto que propõe transformar a Lapa em um bairro



A Lapa por ser uma área do Rio reconhecida internacionalmente merece um pouco mais de atenção, de manutenção e por isso merece ser transformada em um bairro. 
Marcelo Arar - có-autor do Projeto
 

Capital Cultural – Vereador, o que o Sr. Deseja e o que representa exatamen
te transformar a Lapa num bairro?
Dr. Jairinho - Temos ciência e consciência de que a Lapa com o decorrer dos anos se transformou num centro de referência da cidade. É a volta do carioca às ruas, às calçadas, o que é uma coisa tipicamente carioca. Não vamos nem falar de boemia, pois a grande maioria das pessoas que frequentam a Lapa são aquelas pessoas que saem para curtir um happy hour e vão para a Lapa curtir aquele espaço. Transformar a Lapa em um bairro significa possibilitar uma melhor qualidade de vida aos que moram e vivem a Lapa.
Marcelo Arar - Na realidade, em minha opinião a Lapa por ser uma área do Rio reconhecida internacionalmente merece um pouco mais de atenção, de manutenção e por isso merece ser transformada em um bairro. Parte da história do Rio de Janeiro e do Brasil se passou na Lapa, temos ali um dos principais monumentos arquitetônicos não só para o país, mas reconhecido internacionalmente construído em 1792, e acho que a Lapa está um pouco abandonada em relação à segurança e organização, levando-se em conta que é um ponto turístico. Vemos a ação de pivetes cometendo delito, há para quem chega uma imagem que não é das melhores e este abandono nos Arcos acabou proporcionando uma tragédia, uma vez que há alguns meses um turista francês caiu do bondinho e acabou perdendo a vida. Tivemos também o trágico acidente com o bondinho de Santa Teresa e aí temos que discutir esta questão, pois os Arcos representam uma extensão da Lapa e Santa Teresa é quase que uma continuidade da Lapa e vice versa. O que penso é que a Lapa merece e precisa de uma administração regional localizada que cuide de toda aquela área e por isso, acho que a Lapa precisa se transformar um bairro. Acredito que a proposta é muito interessante principalmente para os moradores, pois se analisarmos bem, a Lapa é uma grande grife e esta transformação acabará organizando o imóvel do morador e toda a área. Hoje este morador tem em seu endereço a denominação do bairro como: Centro e este todo mundo liga a um lugar comercial e não a um lugar tão específico turisticamente e culturalmente como a Lapa. Esta precisa ser um bairro, pois é um dos principias endereços da cidade. O objetivo é valorizar o patrimônio em todos os sentidos.

Capital Cultural – Mas apesar desta valorização que vem se dando ao turismo, a Lapa é antes de tudo residencial e cultural. Como equacionar esta relação da invasão de pessoas com os moradores
Dr Jairinho - Acredito que os moradores sempre tiveram o desejo de receber suas correspondência e ter o orgulho de dizerem que moram efetivamente na Lapa. Porque observe o seguinte toda cidade e todas as pessoas que visitam a cidade imaginam que a Lapa seja um bairro e a Lapa não é um bairro. A Lapa é um local meio sem identidade, as pessoas não sabem se moram em Santa Teresa, no bairro de Fátima, na Praça Tiradentes, ou na Cinelândia ela é um prosseguimento, um prolongamento de todas essas áreas. Acho que criar o bairro da Lapa é um ganho cultural muito grande para o Município e um avanço significativo para identidade cultural daquela área e, consequentemente para os moradores.
Marcelo Arar – Os problemas existem e o que precisamos é buscarmos soluções para estes problemas e tentar resolvê-los. Penso que é perfeitamente viável criarmos mecanismos para termos num mesmo espaço esta explosão turística, aliada à força da cultura e ao desejo dos moradores. Não podemos complicar o objetivo é facilitar e tentarmos criar uma Lapa que seja melhor para todos.

Capital Cultural – De que forma todas as partes e segmentos que vivem a Lapa se beneficiariam com a criação de um bairro?
Dr. Jairinho – Acredito que com aquela área se transformando em um bairro, os problemas existentes se tornam de mais fácil resolução. Os moradores por conta de ser um bairro cultural podem ganhar benefícios em isenções de impostos e alguns benefícios fiscais. A criação de bairro possibilita uma identidade daquela área, o que hoje não acontece. Queremos que a Lapa tenha uma região administrativa e que os moradores possam fazer respeitar suas reivindicações. O bairro passaria a ser tratado pelo Poder Executivo de forma particular. Vou dar um exemplo: se você quiser fazer um plano de estruturação urbana de Santa Teresa, o bairro tem uma delimitação. Com um Plano de Estruturação Urbana você tem estruturas viárias, estrutura em gabaritos, em tombamentos. Se observar a Lapa, aquela área tem toda uma característica que é completamente diferente dos locais que estão em seu entorno, e se você quiser tratar o bairro da Lapa de uma forma mais particular, você não teria como fazer isso, pois ela faz parte do Grande Centro.
Marcelo Arar – A principal vantagem é que sendo transformada num bairro a Lapa passará a ter identidade própria. Isso possibilitaria que os problemas fossem discutidos de forma particular e tivesse uma maior atenção do poder público e dos meio de comunicação. A grande e principal vantagem seria a visibilidade.


Capital Cultural – O que temos hoje na Lapa são moradores, que embora apoiando muitas das medidas do prefeito Eduardo Paes, são contrários a outras iniciativas. Queixam-se, por exemplo, de alguns proprietários de bares que de forma abusiva colocam mesas e cadeiras nas calçadas, algumas casas com música ao vivo não fazem tratamento de som, e o fechamento das ruas Mem de Sá e Riachuelo às sextas e sábados até as cinco da manhã, que criou um quadro de desordem, barulho excessivo, consumo de drogas, prostituição e constantes assaltos - Na percepção de vocês, como equacionar estas questões?
Dr. Jairinho – Esta questão não pode ser objeto de discussão, quem tem que ser ouvido, quem precisa ser ouvido são as pessoas que moram na Lapa. A criação de um bairro facilita tudo isso, pois faz com que as diversas secretarias tenham outro olhar e outra postura. Se você cria um bairro isso possibilita regulamentar a postura e a ambiência. O tratamento que este bairro deve ter são os moradores que decidem. Tenho um projeto que trata exatamente disso que é a regulamentação de cadeiras e mesas nas calçadas. É preciso criar regras para esta relação. Penso que tudo isso se conversado, pode ser resolvido sem maiores traumas.Concordo com os moradores no sentido de que as madrugadas não podem e nem devem ser invadidas, que o som perturbe o sono e não os deixe dormir, mas penso que os comerciantes vivem da presença do público. Vivem de um público que vai à Lapa exatamente num horário que incomoda os moradores. É preciso encontrar um meio termo, um meio do caminho. É preciso diálogo. Os donos de estabelecimentos precisam faturar, mas precisam também investir. Por que não criar isolamento de som?
Marcelo Arar – Outra razão pela qual a Lapa precisa se transformar num bairro é exatamente em decorrência das queixas dos moradores e desta zona conflituosa que se criou. Se um bairro, o Poder Público poderá atuar de forma mais intensa. A partir do momento que é um bairro será obrigatório a instalação de uma administração regional. Sei que existem lugares na Lapa que acontecem eventos ao ar livre perturbando a ordem e a paz de todos, o que acho um absurdo para com o morador. Por outro lado temos que levar em conta que é um dos principais pontos turísticos da cidade e em razão disso, tem que haver um equilíbrio. Não se pode fazer uma roda de samba embaixo de um prédio. Um bar que não tem tratamento de som não pode ficar tocando pagode ou musica funk até às 5 horas da manhã. Quando pensamos este projeto pensamos as virtudes e os problemas da Lapa e, estamos abertos a discutirmos todas estas questões. Nosso objetivo é representarmos os moradores e estarmos ao lado dos moradores. Não podemos nos esquecer ou de alguma forma prejudicarmos espaços nobres que colaboraram para a reinvenção desta Lapa que surgiu nos últimos anos. Quando pensamos a Lapa, não podemos deixar de falar no Circo Voador, Fundição Progresso, Carioca da Gema e o Rio Scenarium. Essas e outras casas transformaram a Lapa num pólo turístico e cultural muito importante. O objetivo de um parlamentar é sempre somar na vida da população, mas se percebermos que não estamos somando, podemos mudar o rumo da história.


Capital Cultural – Qual sua relação com a Lapa?
Dr. Jairinho – Confesso que sou um admirador da Lapa de toda sua potencialidade e possibilidades, mas frequento pouco o bairro. Apesar disso, enquanto parlamentar e enquanto cidadão carioca, tenho a consciência que a Lapa é um dos pontos mais importantes de referência cultural e turística para a cidade. Não podemos negar a importância da Lapa e, consequentemente, os problemas que enfrenta e em razão disso, temos que olhar para toda aquela área de maneira muito carinhosa e particular.
Marcelo Arar – Minha relação com a Lapa é parecida com a maioria dos cariocas que tem paixão pela cidade e por seus principais patrimônios. Amamos Copacabana, o Cristo, o Maracanã, a Lagoa e consequentemente a Lapa. Um carioca que não tem amor e que não curte a Lapa não é um carioca de verdade, da Gema. Minha relação com a Lapa vem do final da década de 90, quando eu e Adriana Milagres, uma conceituada produtora começamos a fazer eventos na Fundição Progresso. Minha relação com a Lapa vem destes primeiros eventos com a Festa Soul, com o inicio do Movimento Hip Hop, com os bailes Charmes. Sou um dos fundadores da Boate Six, na Rua das Marrecas e tenho uma ligação muito grande com a Lapa e outros pontos de entretimento, mas a Lapa merece mais que isso por ser muito mais que um ponto de entretenimento.











SAIU NA QUARTA-FEIRA,18 DE JANEIRO DE 2012 NA PAGINA DA ASSOCIAÇÃO AMA-RIACHUELO

Subprefeito do Centro Recebe direção da AMA-RIACHUELO




Subprefeito do Centro e Centro Histórico da Cidade do Rio de Janeiro, Thiago Barcellos, recebeu, no dia 12 de janeiro, a direção da Associação dos Moradores e Amigos da Rua do Riachuelo. O presidente da associação, Moisés Muniz, expôs algumas reivindicações solicitadas pelos moradores como o abaixo-assinado que solicita a inclusão das ruas Washington Luiz, Ubaldino do Amaral, Resende e adjacências no processo de revitalização do Centro.


Estas e outras questões importantes como a reforma do Campinho da Rua do Riachuelo na saída do Túnel Martins de Sá, único espaço na rua para que nossos jovens possam realizar suas atividades esportivas.

Diante das circunstâncias, Thiago Barcellos se comprometeu a realizar da melhor forma possível as benfeitorias requisitadas pelos moradores.

O diretor da Ama-Riachuelo, Berenaldo Lopes, pediu à prefeitura que solicite a limpeza dos bueiros toda semana para que seja evitado o alagamento da Rua do Resende e adjacências. 

A direção da Ama-Riachuelo saiu com bastante esperança e com boa imagem do Subprefeito que mostrou seriedade e compromisso com a população do Centro da cidade.

FONTE:www.amariachuelo.com.br




SAIU EM JANEIRO DE 2012 NA FOLHA DO CENTRO





PAC Drenagem pode resolver alagamentos no Centro
O Centro não tem nenhum motivo para comemorar a chegada de 2012, já que continua com os mesmos problemas de 2011, e sem perspectiva de melhora. Um desses problemas, talvez o mais grave de todos, é a ameaça de alagamentos. Todos, inclusive a Prefeitura, sabem que os alagamentos das ruas, principalmente no trecho entre a Lapa e Marquês de Sapucaí, continuarão até que obras de infraestrutura sejam realizadas para trocar o sistema de drenagem e a rede de esgotos que, como também todos sabem, ainda é da época do Império.
Com o crescimento da Lapa e sua afirmação como um dos mais importantes pontos turísticos do Rio, aumenta também o número de empreendimentos e de movimento na região, sobrecarregando ainda mais o sistema já deficiente.
O maior desses empreendimentos, o Edifício W.Torre, na Rua Henrique Valadares, está trazendo um grande benefício para a região, com a troca do sistema de drenagem da Rua dos Inválidos e entorno. Mas se todo o sistema da região não for trocado, de nada adiantará. Talvez só resolva o problema naquele trecho. Mas e o resto?
E o entrocamento entre a Frei Caneca, Riachuelo e Santana, onde a água chega a quase dois metros nos dias de mais chuva? E a Rua do Resende, que recebe água de Santa Teresa e não tem para onde escoar?
Não dá para aceitar que um governo que recebe tantos recursos para Pac´s, construção de casas populares, etc, não destine nenhum centavo para cuidar de problema crônico em ponto tão importante da cidade, tanto pela sua história, como pelo potencial turístico e comercial. Os defensores da política de aparências vão dizer que “a Lapa está sendo revitalizada”, mas essas obras apenas maquiam e não resolvem o problema. Talvez o motivo seja a já batida teoria de políticos desinteressados, de que esse tipo de obra (de infraestrutura), não aparece e, logo, não dão votos.
O fato é que os moradores e comerciantes do Centro não aguentam mais os prejuízos a cada chuva mais forte e exigem uma solução.
Por isso deixamos a sugestão:
PAC Drenagem para o Centro já!!!




SAIU EM JANEIRO DE 2012 NA FOLHA DO CENTRO

Estacionar se tornou tarefa difícil e cara para moradores da Lapa

A tentativa da Prefeitura de organizar o Centro, principalmente a Lapa, está prejudicando os moradores. Uma das medidas do Poder Público foi a proibição de estacionar em determinadas ruas, com a colocação de placas indicando a restrição. A medida, que poderia ser ótima, não leva em conta comerciantes e moradores cujos prédios não tem possuem garagem. Um desses pontos é a Rua Francisco Muratori, onde as placas indicam a proibição, mas não apontam nenhuma alternativa para quem mora ou trabalha no local e tem carro. “A prefeitura acabou com nossas vagas. Eu moro aqui há mais de oito anos e perdi o direito de estacionar meu veiculo próximo a minha casa. Agora eu estaciono onde consigo uma vaga e fico torcendo para no dia seguinte o carro estar no mesmo local”, desabafou o administrador Miguel Campos, de 52 anos.
Procurada pela reportagem da Folha do Centro, a subprefeitura do Centro disse que a proibição do estacionamento em algumas áreas foi necessária devido aos constantes acidentes, pois muitos pedestres eram obrigados a transitar pelas ruas, já que as calçadas estavam ocupadas por veículos. Como forma de organizar e melhorar o Centro da cidade foram criados estacionamentos rotativos para garantir a segurança dos pedestres e dos donos dos veículos.
A abertura de estacionamentos, porém, longe de se tornar a solução, trouxe mais um problema: o custo. “Eu ainda estou pagando o meu carro. Tenho medo de estacionar em lugares desertos que ficam longe da minha casa, mas não me resta alternativa, já que na minha rua não é possível estacionar. Cheguei a pagar um mês de estacionamento, mas o preço da minha tranquilidade estava acima do que eu posso pagar”, contou o morador Manoel Jorge Vidal, de 64 anos.
Enquanto a Prefeitura facilita a vida de freqüentadores da Lapa e ajuda a aumentar a renda dos donos de estacionamentos, os moradores e comerciantes continuam sem uma solução, ou melhor, com apenas uma solução: pagar. Ou para a Prefeitura, com as multas, ou para os donos de estacionamentos.









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